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Esse é o Christie Williamson. Ele passou a maior parte do século XXI na cidade de Glasgow, mas ele vem de Yell, a segunda maior ilha de Shetland, sendo a maior o continente, como eles chamam. Foi ali onde ele aprendeu a falar shetlandês com as pessoas de Yell e a sua família expandida de Shetland, seus avós do lado paterno e seus primos de Scalloway do seu lado materno.
Seus pais são ambos shetlandêses – seu pai foi ministro em Yell por anos. Quando Christie nasceu seu pai era um missionário leigo em Yell e estava lá há três anos. Ele é de Nesting, e Christie lembra a sua vó e seu vô de Nesting, que ainda moram na casa onde o pai de Christie cresceu, e ainda cultivavam a pequena propriedade em Newing onde ele tinha nascido, na casa de fazenda. O shetlandês que eles falavam era avançado, e Christie se sentia feliz por ter tido a experiencia de viver lá. Eles não tinham eletricidade; o encanamento era de água fria. Christie se sente contente por ninguém mais ter que viver desse jeito, mas era uma ótima experiência e havia outras casas da família para onde pessoas iam no verão, mas eles ficavam lá o ano inteiro.
Christie escreveu um poema sobre a casa, chamado Burns ou “Queimaduras”.
Isso era seu lado de Nesting. A sua mãe era de Scalloway, apesar ter boas credenciais de Yell – o pai da sua mãe era de Yell, um Yell Houston de Graveland em Whalfirth. Ela era uma em oito filhos, então tinha várias dessas vozes de Scalloway na vida de Christie também, e continuam a fazer cócegas nas suas orelhas desde que seus pais voltaram a Scalloway em 1999 para casa onde a mãe de Christie cresceu.
Então, Christie vive em Glasgow desde 2001, e ele escreve poesia shetlandês desde 2003, o que parece ser mais de vinte anos agora, então ele está pegando o jeito.
Uma das razões pelas quais ele começou a escrever em shetlandês é que ao morar aqui em Glasgow ele ouvia essa voz natural interna em shetlandês que tinha por onde sair. Ela acharia uma saída se ele ligasse para os seus pais, ou se visitassem uns aos outro, ou ao seu irmão que morava em Edimburgo e havia também outros shetlandêses em Glasgow com quem ele podia se encontrar – ele veria Chris Stout de vez em quando e batiam um papo.
Mas a sua vida linguística do dia a dia não tinha saída, e essa pressão criou poesia.
Agora, quando se trata de publicar a poesia e apresentá-la, ele tem a sorte de estar na geração em que ele está. Ele tem ótimos precedentes em literatura shetlandesa na forma de Robert Alan Jamieson e Christine De Luca que fizeram poesia e literatura shetlandesa uma parte real e vital da vida literária na Escócia, e até além.
Em consequência disso, eles acumulam o grande trabalho de escritores shetlandeses como John Graham, T A Robertson, ou Vagaland como era conhecido, Stella Sutherland, Billy Tait, Rhoda Bulter – a historia rica e real dessa forma de falar que tem evoluído durante séculos da posição única de Shetland entre Escócia e a Noruega, e entre as terras baixas como as pessoas chamam, e o Ártico.
Sua poesia, acredita se quiser, o tem levado muito além das margens do Clyde. Fez a sua primeira leitura fora da Escócia em 2011 – não tão longe, em Grasmere na Cumbria. Desde então, ele levou a sua poesia a Nova York e Nicaragua, a Algarve em Portugal onde está envolvido em um projeto com Christine De Luca celebrando a poesia de Fernando Pessoa, e uma outra ilha, a ilha de Aruba no sul do Caribe onde ele aprendeu sobre a história linguística única deles. Tem sido e continua sendo uma grande aventura, e é importante sempre ser aberto a tudo que tem no mundo inteiro.
Nada menos importante, e sem dúvida mais necessário, do que lembrar que como ele, essa poesia, que tem aberto tantas portas pelo mundo inteiro, vem de Yell.
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